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O que é ultrassonografia morfológica?


O que é ultrassonografia morfológica?

Ultrassonografia Obstétrica e Ultrassonografia Morfológica Fetal: Qual é a diferença? Uma grande dúvida das gestantes é a diferença entre os diversos exames de ultrassom que são realizados na gestação. Queremos aqui mostrar quais são as diferenças entre o exame obstétrico comum e o exame morfológico. O exame morfológico deve ser realizado preferencialmente com o especialista em medicina fetal e com aparelhagem apropriada.

ObstétricaMorfológica
Período idealToda Gestação11 a 14 semanas e de 20 a 24 semanas
SinônimosUltrassonografia Obstétrica, Eco ObstétricaRastreamento de I e II trimestres, Ecografia Morfológica Fetal, Pesquisa de 
Número de ExamesQuantas forem necessárias2, nos períodos acima. Em fetos malformados todos os exames devem ser morfológicos
ObjetivosBiometria fetal, localização de placenta, quantidade de líquido amniótico e crescimento fetalAvaliação pormenorizada da Anatomia Fetal e Marcadores para doenças genéticas, Biometria fetal complementar e descrição detalhada de toda morfologia fetal
IndicaçãoPara todas as gestantes, em diversas fases da gestaçãoPara todas as gestantes (como triagem) e para fetos com alto risco para malformação
Quem fazUltrassonografista geralEspecialista em Medicina Fetal
Requisitos do ProfissionalConhecimentos básicos de Obstetrícia e UltrassonografiaConhecimentos profundos de Obstetrícia, Fisiopatologia Materno-Fetal, Diagnóstico Sindrômico Fetal, Infecções Congênitas e Teratogênese
Tipo de LaudoResumido, objetivoDescritivo
Documentação Fotográfica4 a 8 fotos por exame10 a 30 fotos por exame
Tempo de Exame10 a 20 minutos20 a 40 minutos
Aparelhagem NecessáriaUltrassomUltrassom de alta resolução
Onde fazerClínicas de imagemCom profissionais dedicados à Medicina Fetal
Portanto e exame que avalia de forma mais completa a anatomia do bebê é o exame morfológico. Durante os exames morfológicos de 1º. e 2º. trimestre é o momento onde o médico poderá avaliar de forma detalhada a formação do bebê.

Exemplos de Imagens de Ultrassom Morfológico

Entretanto mesmo o exame morfológico detalhado realizado por um profissional extremamente qualificado não é capaz de detectar 100% dos problemas que o bebê pode ter. Isto acontece porque alguns problemas só se tornam evidentes com o desenvolvimento e crescimento fetal. A posição do feto e a condução da do ultrassom nos tecidos maternos também pode dificultar a visualização de algumas anomalias fetais. A próxima tabela exemplifica qual a chance de detecção de algumas anomalias que o bebê pode apresentar:
ProblemasO que é?Chance de ser visto?
MielomeningoceleDefeito de fechamento da coluna90%
AnencefaliaAusência de formação do topo da calota craniana e parte do cérebro99%
Hidrocefalia*Excesso de água no cérebro60%
Cardiopatias Congênitas maioresDefeitos de formação do coração25%
Hérnia DiafragmáticaDefeito do músculo que separa o abdome do tórax60%
Onfalocele/gastrosquiseDefeito de fechamento da parede abdominal90%
Malformações RenaisAusência ou malformação dos rins85%
Anormalidades dos membrosOssos faltando ou encurtados90%
Paralisia CerebralProblemas motores que resultam da lesão do sistema nervoso centralNunca é visto
AutismoNunca é visto
Síndrome de DownQuando é realizada a medida da translucência nucalCerca de 80% 
* Obs: muitos casos só são evidentes no fim da gestação ou após o parto.
Fonte:www.fetalmed.net - Direitos reservados e responsabilidades.

Gustavo
Assessor Novos Alunos
Medicina na Bolivia
Lgnsantos@hotmail.com
medbolgv@hotmail.com
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ABORTO ESPONTANEO


Aborto Espontâneo

Escrito para o BabyCenter Brasil

Os abortos espontâneos são comuns? 

A perda de um bebê nas primeiras 24 semanas de gestação é um fato mais comum do que se imagina. Embora seja difícil precisar, entre 15 e 20 por cento das gestações de que se tem registro terminam em aborto espontâneo.

Às vezes a mulher sofre um aborto sem nem saber que estava grávida. Estudos indicam que até 50 por cento dos óvulos fertilizados sejam perdidos nos estágios mais iniciais da gravidez.

Mais de 80 por cento dos abortos espontâneos ocorre antes das 13 primeiras semanas. Em casos mais raros, a perda acontece bem mais tarde. 

Como saber se corro algum risco? 

Segundo pesquisas, as chances de um aborto espontâneo são maiores de acordo com:

• idade - mulheres mais velhas correm mais risco de ter bebês com anormalidades cromossômicas e, como consequência, abortamentos; depois dos 40 anos, a probabilidade de um aborto espontâneo praticamente dobra em relação à faixa dos 20 anos

• histórico de abortamentos anteriores (dois ou mais consecutivos) e de problemas congênitos ou genéticos em outros filhos ou na família

• problemas no útero ou no colo do útero

• presença de certas infecções - há estudos que indicam um risco maior de aborto se a mulher contrai ou é portadora de listeriose, caxumba, rubéolacitomegalovírus, gonorreia, sífilisHIV, entre outras

• hábito de fumar, beber e consumir drogas - mulheres que fumam e bebemexcessivamente e usam drogas como cocaína e ecstasy durante a gestação podem ter risco maior de aborto espontâneo; algumas pesquisas também mostram uma ligação entre o consumo de quatro ou mais xícaras de café por dia e o risco aumentado de aborto

• uso de certos medicamentos, incluindo antiinflamatórios não-esteróides

• diabetes, doença renal ou problemas de tireóide (embora o risco seja bem menor quando essas condições estão sendo monitoradas) 

O que provoca um aborto espontâneo? 

Na maior parte dos abortos espontâneos de início de gravidez, é muito difícil especificar os motivos. É provável que ao menos metade dos casos ocorridos no primeiro trimestre de gravidez deva-se a anormalidades cromossômicas que impediram o desenvolvimento normal do feto.

Um dos exemplos é a gestação anembrionada, quando o embrião não chega a se desenvolver. Outro é a gravidez molar.

Abortos espontâneos após 20 semanas podem ser consequência de uma infecção ou de alterações no útero ou na placenta, ou ainda devidos à chamada insuficiência cervical (o colo do útero não é forte o suficiente para se manter fechado até a hora em que o bebê está pronto para nascer).

Dois dos exames usados para detectar anormalidades em bebês -- aamniocentese e a biópsia do vilo corial -- também podem causar abortos espontâneos, em casos raros. A amniocentese em até 1 por cento das mulheres, e a biópsia, em até entre 1 e 2 por cento. 

Como saber se estou sofrendo um aborto espontâneo? 

Os sinais mais claros são cólicas semelhantes às menstruais e sangramento forte, que pode incluir coágulos. Mas o aborto pode ocorrer sem que se perceba. O sangramento vem e parece que a menstruação só atrasou. Quando isso acontece, o exame de sangue ou de urina para detectar a gravidez chega a dar positivo, mas o embrião não se implanta corretamente no útero. Esse fenômeno é às vezes chamado de "gravidez química".

O ultrassom é o exame que diagnostica a perda do bebê. O embrião ou feto aparece sem movimentos e sem batimentos cardíacos, no caso de aborto retido. Ou então aparece vazio, se a gestação já tiver sido eliminada.

Se o exame de ultrassom for feito muito cedo, porém, com cerca de 5 semanas de gestação, pode ser que não dê para ver o embrião ou os batimentos cardíacos.Nesse caso, o médico pode mandar repetir o ultrassom depois de uma semana. 

Tive um sangramento leve e quero saber se é sinal de problema. 

A diferença no caso de sangramento em um aborto espontâneo é realmente a quantidade de sangue, já que a presença de um pouco de sangue na calcinha ou no papel higiênico depois de urinar é comum no início da gravidez.

Nem todo sangramento mais volumoso é sinal de aborto, mas, independentemente do volume de sangue, procure seu médico imediatamente. Uma das preocupações do médico será descartar a possibilidade de uma gravidez ectópica, que pode ser perigosa para você.

O médico vai pedir um ultrassom para descobrir o que está acontecendo. 

É possível diminuir riscos e evitar um aborto espontâneo? 

Se você já teve um aborto espontâneo, o médico poderá sugerir algum tipo de repouso nos primeiros meses da gestação, embora não haja provas de que isso tenha algum impacto real.

No caso de você já saber que um aborto anterior foi causado por um problema no colo uterino chamado insuficiência do colo, o médico poderá realizar uma sutura na região para mantê-la fechada até que o bebê esteja desenvolvido e pronto para nascer -- um procedimento conhecido como cerclagem. 

O que devo fazer se souber que perdi o bebê mas ainda não houve um aborto espontâneo? 

Discuta com seu médico a melhor forma de lidar com a situação, levando em conta seu estado físico e emocional. As alternativas são esperar o aborto acontecer por si só, em casa, ou se internar para fazer uma curetagem, que remove os restos da gravidez cirurgicamente.

Se não houver risco imediato à sua saúde, é possível esperar o abortamento acontecer naturalmente (isso ocorre para mais da metade das mulheres até 15 dias depois de descobrir a inviabilidade da gravidez).

Nesse caso, o médico pode receitar analgésicos para o caso de haver cólica forte. Depois que o aborto acontecer, você será examinada para ver se toda a gestação foi eliminada.

Em alguns casos, medicações podem acelerar o processo de abortamento natural, embora haja o risco de efeitos colaterais como náusea, vômitos e diarreia. E mesmo com o uso de remédios sempre há a possibilidade de você ter que se submeter à curetagem depois.

A curetagem será a primeira escolha do médico caso você esteja com forte sangramento ou sinais de infecção. Ele é realizado no hospital, mas a alta costuma ser no mesmo dia ou no dia seguinte.

Saiba que, em caso de aborto espontâneo antes da 23a. semana, a mulher tem direito a duas semanas de afastamento remunerado do trabalho. 

Fonte: http://brasil.babycenter.com/pregnancy/perdas/aborto-espontaneo/
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Gustavo
Assessor novos Alunos Bolivia
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